como atravesso a aridez
dos dias insulares das
horas
pantanosas
solo dos meus passos
insensatos
e construo meus poemas
imprevistos
como acolhe meus
rios nas margens me
conforta num corpo
imenso
como me salva
diariamente da morte
insone que me arrasta
nas encostas do
desespero
sonhos das minhas brumas
insalubres
Adair Carvalhais Júnior
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2 comentários:
Tem pouco coisa melhor do que se ver poesia. Principalmente pelas suas mãos, e assim.
=))
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