um cheiro vermelho
nos pés e goiabas
apodrecendo no
quintal ainda
doce
o rio
atravessando a
janela e muitas
crianças
na rua
a poeira da
estrada nos
olhos de meu
pai minha
pequena solidão
o calor das paredes
remotas desarranjando
meus cabelos
brancos minha
frívola vaidade
a cidade enorme onde
procuro as
castanheiras
debruçadas nos
muros
longínquos
Adair Carvalhais Júnior
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
biografia XXXVII- infância
imersa nos
dias distante feito
oceano arraigada na
areia submersa
nela
mesma
alheia
transbordando dos olhos
forasteira
Adair Carvalhais Júnior
dias distante feito
oceano arraigada na
areia submersa
nela
mesma
alheia
transbordando dos olhos
forasteira
Adair Carvalhais Júnior
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a cidade crescia rápida
demais ao meu
redor onde agora minha
casa meu
cobertor
a cidade subia e
descia toda
hora uma ladeira onde
se escondia o
rio da
minha infância
e perseguia meu corpo
interiorano seus seios
adolescentes seus
quadris suas
praças sempre
vazias onde
murmurava a
poesia
Adair Carvalhais Júnior
demais ao meu
redor onde agora minha
casa meu
cobertor
a cidade subia e
descia toda
hora uma ladeira onde
se escondia o
rio da
minha infância
e perseguia meu corpo
interiorano seus seios
adolescentes seus
quadris suas
praças sempre
vazias onde
murmurava a
poesia
Adair Carvalhais Júnior
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