entre a casa e o
grupo escolar ruas
praças avenidas e
árvores tudo muito
enorme
mas vazio e quase
silencioso
desses silêncios que
carregamos para
sempre
Adair Carvalhais Júnior
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
biografia X – parede
no vale outrora frio e
estrelado em meio às montanhas
dilapidadas distraio meu
corpo minhas mãos
cansadas
da água do
rio do sol sempre
quente guardo só
saudade sempre
inútil
valadares não é sequer um retrato
Adair Carvalhais Júnior
estrelado em meio às montanhas
dilapidadas distraio meu
corpo minhas mãos
cansadas
da água do
rio do sol sempre
quente guardo só
saudade sempre
inútil
valadares não é sequer um retrato
Adair Carvalhais Júnior
biografia VII – estrangeiro
da beira
rio ao rés das
montanhas do calor
ardente aos ventos
do vale frio meu corpo de
menino pronto se
acostumou
minhas retinas úmidas
jamais
Adair Carvalhais Júnior
rio ao rés das
montanhas do calor
ardente aos ventos
do vale frio meu corpo de
menino pronto se
acostumou
minhas retinas úmidas
jamais
Adair Carvalhais Júnior
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009
biografia VI - pai e mãe
meu pai viajava tão
de manhã que os dias jamais
terminavam longos cheios
de uma enorme solidão onde minha
mãe
se perdeu
ainda hoje não
aprendi como sentir nos
fins de semana a
felicidade
voltar
Adair Carvalhais Júnior
de manhã que os dias jamais
terminavam longos cheios
de uma enorme solidão onde minha
mãe
se perdeu
ainda hoje não
aprendi como sentir nos
fins de semana a
felicidade
voltar
Adair Carvalhais Júnior
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terça-feira, 17 de novembro de 2009
biografia I - rio
sou da beira
rio das águas que mais de uma
vez solaparam as
margens da
noite
sou do rio e me
repito todos
os dias na demanda
vã
do mar
Adair Carvalhais Júnior
rio das águas que mais de uma
vez solaparam as
margens da
noite
sou do rio e me
repito todos
os dias na demanda
vã
do mar
Adair Carvalhais Júnior
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