quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

biografia XIV: península

mar era novidade sempre
refeita corpos
quentes largados na
areia

planície de cor
indefinível memória
crua dos
vales

completa ausência silêncio
indevassável esperança das
serras
embrutecidas nossa

única companhia



Adair Carvalhais Júnior

3 comentários:

Em@ disse...

Lembrei-me:

Sou mulher do planalto
o chamamento
das descobertas
tinha o nome
do deserto.
Ali
construí meu futuro
tendo o mar
como miragem.
Esse
descobri-o tarde.


Em@

Ponho o link só por causa da pintura...
http://emapretoebrancoouacores.blogspot.com/2009/10/alma-africana.html

Adair Carvalhais Júnior disse...

belo poema Ema. E combina bem com o meu.

Obrigado.
E volte aqui sempre.

Em@ disse...

Gosto de visitá-lo :)))
Obrigada por gostar e dizer qe gosta do meu poema.