ainda a mesma
janela o mesmo rio que não
leva pro mar o limoeiro
morto as vastidões sem
sentido os vales ainda
espalhando se
a mesma estrada
esburacada a mãe sozinha o pai sempre
longe os mesmos
sonhos infantis o lote
vago ainda o mesmo
vazio
Adair Carvalhais Júnior
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
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