meu pai ensinou as profundidades
dos rios suas altas
margens
minha mãe o nome da
solidão seu cheiro
entranhado no corpo
a lonjura das estradas
poeirentas um mundo
de ausências
as âncoras e os modos
de se entrelaçarem as
mãos ainda
procuro
Poema: Adair Carvalhais Júnior
Foto: Lúcia Araújo
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2 comentários:
assim como a saudade!
Boas energias sempre
Mari
Sempre !
Obrigado amiga.
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