a cidade crescia rápida
demais ao meu
redor onde agora minha
casa meu
cobertor
a cidade subia e
descia toda
hora uma ladeira onde
se escondia o
rio da
minha infância
e perseguia meu corpo
interiorano seus seios
adolescentes seus
quadris suas
praças sempre
vazias onde
murmurava a
poesia
Adair Carvalhais Júnior
domingo, 20 de dezembro de 2009
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2 comentários:
Adorei este. :))Que seria de nós se não fosse a poesia?
Aprovreito para desejar Paz, Saúde e poemas bonitos e profundos.
Boas Festas, Adair.
Obrigado Ema. A poesia nos reconstrói.
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